terça-feira, 12 de novembro de 2013

Próxima saída, rumo ao Sarau do Vinil

A tensão nesses versos
que adentram seu universo
surge para avisar
alias, para convidar
você para participar
de mais uma saga pela poesia
que tanto nos extasia.

Disseram pra manter sigilo.
Então, é aquilo,
não dê nas vista!

Corre um zun zun zun
que a saída será dia 21,
partindo do Metrô Paulista.

Me deram outra pista:
pegaremos também um trem
que passará ao lado de um rio.

Se eu disser mais que isso, morro,
chega a me dar calafrio:
uns busão nos dará Socorro
até sarau do vinil.

Às 20h, mais ou menos, começa
na avenida Yervant,
antes que eu me despeça:
uma vez poeta ambulante...

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Poetas Ambulantes em São Miguel

Atenção senhoras e senhores, passageiros de São Miguel Paulista, nos dias 7, 8 de novembro estaremos perambulando pelos ônibus da região, fazendo poesia e convidando vocês para participar do Festival do Livro e da Literatura de São Miguel, a maior festa literária da Zona Leste. No sábado, dia 9, a partir das 18h30, vamos participar do sarau de encerramento do Festival. Compareçam!


segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Próxima saída

Boa tarde senhoritas e senhoritos
essa semana tem Poetas Ambulantes
rumo ao Slam do Grito.
Nada será como antes
venham e verão que não minto
Sairemos da estação Belém
onde acontecerá também
uma intervenção com o Daniel Viana 
que fará alguns contos bacanas
datilografando em guardanapos
enquanto lhe damos o papo.
Teremos ainda Anna Zepa 
distribuindo recortes
do seu Primeiro Corte
aos passageiros que derem a sorte.
Partimos as 16 e meia
chegaremos com a lua quase cheia
Colem com conosco
Desculpem esse poema tosco.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Poetinhas Ambulantes

Como todos sabem, esse ano o poetinha Vinícius de Moraes completa seu primeiro centenário, com isso, decidimos homenageá-lo dando vida a seus versos em quatro apresentações abertas, a serem realizadas em diferentes pontos da cidade. Confira:

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Sarau no Moinho

Na sexta-feira passada participamos de um sarau na favela do Moinho, organizado por vários coletivos em parceria com a associação de moradores. Foi um dia muito especial pra nós, ficamos felizes em poder doar nossa energia a uma causa que acreditamos ser uma das mais urgentes no país, que é a luta por uma moradia digna. O espaço estava cheio de crianças, muitas delas se apresentaram, foi uma troca muito bonita e positiva. A atividade fez parte de uma série de ações que ainda vão acontecer, para chamar a atenção dos governantes para à comunidade, que luta por direitos básicos como luz, água e saneamento.








Fotos de Sérgio Treze de Junho.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Próxima Saída - 21 de setembro | Destino Sarau Perifatividade

Bom dia senhoras e senhores
não pretendo incomodar 
a viagem de vocês
gostaria somente de convidar
a todos para um dia
intenso de poesia
com os Poetas Ambulantes
garanto, nada será como antes.

O tour pela cidade
em um sábado de felicidade
começa na estação Perus
então a poesia nos abduz
a uma paralela realidade
até o Sarau Perifatividade
Só quem for saberá qual é,
só colar no Bar do boné.

Encontro as 14h30 
Saída as 15h
Vem!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Última saga poética - Do Ângela à Bela vista


Nossa última saída, realizada no sábado passado, foi mais uma vez incrível.
Partimos do Terminal Jardim Ângela com destino à Casa das Rosas, na Av. Paulista. Iniciamos o percurso com oito poetas: Alex Jardim (Cabelo), Carolina Peixoto, Eduardo Dias, Lu’z Ribeiro, Mel Duarte, Ni Brisant, Jefferson Santana, Pri Mastro e Thiago Peixoto, além é claro, da Renata Armelin, como sempre registrando cada instante em que nos equilibramos na poesia.
No trajeto inicial pela avenida M’Boi mirim, pegamos quatro ônibus, com destino a estação de trem Morumbi. Os biarticulados ficavam pequenos quando entravamos distribuindo e sorrindo poesias, inúmeros versos eram lançados garganta à fora e cruzavam o ar atingindo o coração das pessoas. Muitos passageiros participaram conosco do sarau já nos primeiros ônibus, um deles declamou um trecho de “Os Lusíadas”, do poeta português Luis de Camões, e claro foi presenteado com um livro. 
Ao chegar na estação, encontramos com mais três amigos para essa missão de poetizar os coletivos, Mariane Staphanato, Marina Vergueiro e Victor Rodrigues. Eles nos informaram de problemas na CPTM: os trens estavam demorando muito para passar em virtude de um problema elétrico, com isso, decidimos fazer o percurso de ônibus até a estação Faria Lima, na linha amarela.
Pegamos um ônibus que fazia o caminho pela avenida Faria Lima, onde despertamos mais espíritos poéticos adormecidos nos passageiros, que levaram para casa uma obra cada um. Ao chegar na linha amarela, por volta das 17h30, encontramos o trem completamente lotado, o que dificultou um pouco a nossa missão mas não nos impediu que fossemos fazendo poesia até a estação seguinte, Paulista, onde fizemos baldeação para linha verde e seguimos até a Brigadeiro, para então caminhar até a Casa das Rosas. Ao todo foram 20 livros distribuídos ao longo do percurso e cerca de 500 poesias.
A Casa das Rosas estava com todos os lugares ocupados, muita gente de pé, outros sentado na escadaria, todos aguardavam o início do sarau A plenos pulmões. Foi uma noite linda, regada à poesia e amizade. Fizemos uma intervenção no meio do sarau, apresentando poesias curtas, longas, alguns jograis, textos autorais e outros já consagrados. As pessoas se sentiram tocados pelas poesias declamadas A plenos pulmões, assim como nós ao longo da noite. 
Gostaríamos de agradecer a todos que nos receberam com um sorriso e se permitiram vivenciar momentos incríveis como os desse sábado, vocês nos tornam pessoas melhores e maiores a cada dia.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Saída de agosto.

Atenção passageiros, 
motoristas, cobradores,
cidadãos paulistanos
esse sábado sairemos
com poesia e alegria em punhos
equilibrados em palavras
os desequilibrando com versos.

Do Terminal Jardim Ângela sairemos 
(chegamos as 15h30, às 16h partimos)
Pelos metrôs, trens e busões
rumo ao A plenos pulmões
na casa das rosas.
O resto é prosa.

Vamos?

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Saída - Julho

Boa tarde senhoras e senhores passageiros de São Paulo e São Bernardo do Campo, logo mais estaremos espalhando versos pelos ônibus, trem e metrôs. Iremos do Capão Redondo ao Sarau do Fórum. 
Espero encontrá-lo por ai, até daqui a pouco!


terça-feira, 2 de julho de 2013

Poetas Ambulantes na FLIP


Malas prontas, sorriso no rosto e coração aberto.

A partir de amanhã, nós estaremos em Paraty para apresentar o trabalho do coletivo Poetas Ambulantes durante a FLIP - Feira Literária Internacional de Paraty.

Assim como fazemos em São Paulo, a ideia será levar poesia ao maior número de pessoas possível, é não só transportes coletivos, mas nas ruas, praias, espaços públicos e privados da cidade.

Quem quiser se juntar a nós nessa missão poética é só acompanhar a programação abaixo.

03/07 - Encontro em frente ao hotel Brunello
Saída às 18h da praia do Jabaquara, de ônibus até o centro de Paraty.
Intervenção às 20h.

04/07 - saída às 14h da praia do São Gonçalo, de ônibus até o centro de Paraty.
Intervenção às 16h no centro, na frente da Igreja da Matriz.

05/07 - Saída às 15h de Trindade, de no ônibus até a rodoviária de Paraty. Intervenção na rodoviária.

06/07 - Slambulante no Hostel Che Lagarto - às 20h30 (Batalha de poesia)

07/07 - Escuna, saída do Porto às 11h00 - Intervenção durante passeio.

*Em caso de chuva, poderá haver alteração na programação.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

10ª Saída - Parque do Ibirapuera até Sarasta

Para a alegria de todos a próxima saída dos Poetas Ambulantes já está agendada e, além disso, será especial. Desta vez, a concentração ocorrerá no Parque do Ibirapuera com direito a um piquenique poético. Isso mesmo! Se possível, tragam comes e bebes e venham compartilhar essa tarde conosco. A concentração ocorrerá em frente ao restaurante The Green (junto à marquise) às 14h, no dia 16/06, domingo. Portanto, todos aqueles que não podem estar presentes nas saídas do meio da semana, desta vez terão a oportunidade de participar. Sairemos do Parque às 16h com destino ao Sarasta, localizado na Rua Antônio Helio de Azevedo Marques, 72 (Cidade Ademar). Todo o trajeto será feito de ônibus.

Qualquer dúvida postem um comentário aqui no blog ou falem conosco através da fanpage do Facebook.

Venham preparados, pois as emoções – como sempre – serão muitas. A poesia espera por vocês!!!



terça-feira, 28 de maio de 2013

9ª saída - Desitno: Sarau dos Mesquiteiros

No último sábado realizamos a nossa 9ª saída oficial pelos coletivos de São Paulo. O ponto de partida, dessa vez, foi a estação Osasco da CPTM, de onde fomos de trem, metrô e lotação até à zona leste, no Sarau dos Mesquiteiros, que acontece todo último sábado de cada mês, na E.E. Jornalista Francisco Mesquita, em Ermelino Matarazzo.

Começamos a jornada por volta das 15h, em sete poetas: Alex Jardim (Cabelo), Carolina Peixoto, Eduardo Dias, Lu’z Ribeiro, Jefferson Santana, Thiago Peixoto e Victor Rodrigues, além da nossa fotógrafa Renata Armelim, registrando cada reação provocada pelas poesias por nós disparadas. 

Pegamos a linha de trem sentido Barra funda, para fazermos baldeação na linha vermelha. Lá já encontramos mais uma ilustre poeta, que abrilhantou nosso time, a Luiza Borba, que nos acompanhou até a estação Guilhermina Esperança. Por meio da nossa voz, entoando diferentes poesias, Carlos Drummond, Giovani Baffô, Thiago de Melo, Mário Quintana, Victor Rodrigues, Miró da Muribeca, Paulo Leminski, Sérgio Vaz, entre outros poetas, contemporâneos e consagrados, se fizeram presentes no dia a dia das pessoas, despertando sorrisos e novos olhares à suas obras. 

O trajeto de lotação foi um capitulo a parte, entramos em três carros ao longo do caminho e, no último deles, tivemos o privilégio de conhecer o Eudis, o cobrador da lotação, que simplesmente adorou o nosso projeto. Em todas as paradas, enquanto declamávamos diversos poemas, ele anunciava às pessoas no ponto: “quem vai, lotação da poesia, tá vazio”, isso quando não declamava os versos recém decorados, do livro que acabara de ganhar, #PoucasPalavras, do Renan Inquérito. Todos achavam um máximo, davam risada, batiam palma, foi realmente incrível a energia dele conosco.

Ao chegar no ponto final, iniciamos o cortejo pelo bairro, rumo ao ‘Mesquita’. Megafone na mão, gogó afiado e: “Pra onde eu vou? Vou pro sarau!” o coro forte dos poetas foi invadindo os comércios e casas. Poucos instantes andando, uma feliz coincidência do outro lado da rua, avistamos o cortejo dos alunos do Sarau dos Mesquiteiros, liderado pelo professor Rodrigo Ciríaco e sua poderosa alfaia. Nos encontramos e unimos energia para continuar a andar, convidando a comunidade para participar do sarau de aniversário de três anos do Mesquiteiros, que tem uma característica muito bacana e marcante, as crianças e adolescentes se envolvem maciçamente, não só para declamar, mas na organização do evento também. O Sarau em si foi lindo, perfeito, nos apresentamos, assistimos diversos poetas ótimos e para finalizar ninguém menos que o Fernandinho BeatBox, um verdadeiro showman, que encerrou com chave de ouro.

Depois do show, e de comer bolo (óbvio), pegamos o caminho de volta. Para nossa sorte, quando chegamos ao ponto final da lotação que nos levaria ao metro Guilhermina esperança, encontramos o Eudis novamente, que fez questão de nos dar carona e mostrou que já tinha lido mais da metade do livro do Renan (que tinha ganhado poucas horas antes). Essa fome de poesia lhe rendeu mais um livro, dessa vez do poeta Thiago Peixoto, Embrionários versos revolucionários, que ao ver sua empolgação, autografou um exemplar na mesma hora e o presenteou. 

Foi tudo muito lindo, momentos bons de se viver, outros virão. 

Uma vez Poetas Ambulantes e nada será como antes.

quinta-feira, 23 de maio de 2013


Oficina Projeto Arrastão - Fotografia & Poesia 
(Turma Arte além dos Muros e Comunicação) - 08/05/2013
Equipe: Renata Armelin, Mel Duarte, Thiago Peixoto. 

   Antes de mais nada, eu (Renata) gostaria de pedir desculpas pelo atraso na postagem do material. As últimas semanas foram muito corridas e não tive a oportunidade de fazê-lo antes. Essa última turma com a qual fizemos a oficina era bem pequena - apenas 6 participantes - porém os resultados foram bem legais. Segue abaixo a proposta e o material produzido. 


O propósito nessa foto era sorrir de orelha a orelha. E, não é que saiu engraçadíssima? 
Turminha ótima essa! 


Descrição da proposta: 

   Da mesma forma que lemos poemas, ficção, notícias, também somos capazes de “ler“ fotografias. Enquanto na escrita o que importa é articular a linguagem para comunicar algo, conseguimos dar significado a uma fotografia se soubermos utilizar e organizar os elementos que a compõe.

   No primeiro momento, os participantes tiveram contato com uma ou duas fotos e frases relacionadas a elas. O coordenador da oficina mostrou aos participantes o quanto essas frases estão mais próximas ou distantes da linguagem poética, preparando-os para desenvolver a proposta. Em seguida, o coordenador expôs algumas imagens aleatoriamente. Em duplas, os presentes escolheram a imagem que mais lhes agrada e juntos tentaram produzir uma frase curta, relacionada a essa foto, empregando a linguagem poética. Executaram a proposta com o apoio do orientador e de sua equipe. O próximo passo foi a organização destas frases de forma a criar um poema coletivo. Com o grupo, o coordenador discutiu qual seria a melhor disposição das frases. Alguns voluntários leram o poema em sua versão final.
   Já no segundo momento, ocorreu o inverso. O coordenador usou uma frase ou um pequeno poema como mote para que cada dupla fotografasse, dentro do espaço em que estava, algo que estivesse relacionado com a frase/poema. Assim foram produzidas diversas imagens. No último momento da oficina, fizemos uma apreciação coletiva dos trabalhos produzidos. 


Resultados

1ª parte

"As ruas de barro com as de asfalto. Um muro alto que separa dois lados, de um a cascata na piscina, do outro os neguinhos atrás das minas."
João P. e José F. 

"Não importa o ângulo de uma árvore, ela está sempre no chão."
"Cada árvore carrega consigo um pedaço do Sol."
David Pereira Lima

"Que seja exaltada por Deus e iluminada. Que Ele abençoe todas as quebradas"
Davi

"Eu tô falando, eles olhando. Zé povinho sai da reta que meu bonde tá passando!"
Fabrício
"Olhando a arte de rua, vemos que não dá pra ficar sem ela. Pois a arte e poesia também são cultura"
Lucas Santana

Poemas Coletivos

 1

As ruas de barro com as de asfalto. 
Um muro alto que separa dois lados, de um a cascata na piscina, do outro os neguinhos atrás das minas.
Cada árvore carrega consigo um pedaço do Sol.
Que seja exaltada por Deus e iluminada. Que Ele abençoe todas as quebradas

 2

Não importa o ângulo de uma árvore, ela está sempre no chão.
Olhando a arte de rua, vemos que não dá pra ficar sem ela. Pois a arte e poesia também são cultura.
Eu tô falando, eles olhando. Zé povinho sai da reta que meu bonde tá passando


2ª Parte

"nuvens brancas passam em brancas nuvens"
Paulo Leminski
Foto: Davi Diniz

"Deus é todo mundo sorrindo ao mesmo tempo"
Parteum
Foto: Lucas e Fabrício

"Sendo sempre inteiro é fácil perceber onde não cabemos"
Artefato
João e José






segunda-feira, 20 de maio de 2013

Pra onde eu vou?! Vou pro Sarauuuuu


Esse é o grito do cortejo que os Mesquiteiros fazem pelo bairro convidando todos a participar do sarau que acontece todo último sábado do mês na E.E. Jornalista Francisco Mesquita.

Neste mês o sarau completará 3 anos e nós iremos invadir a festa deles com muita poesia. Partindo da Estação Osasco,  utilizaremos linhas da CPTM, metrô e ônibus durante o trajeto que nos levará até a escola, fazendo sarau, distribuindo poesias e doando livros.

Nosso encontro será às 14h na catraca da Estação Osasco da CPTM. Lá nós faremos nossa tradicional concentração, orientação, escrita de poesias e oração pra começar o dia. Após a chegada de todos embarcamos na linha diamante até Barra-Funda.

Da Barra-Funda fazemos baldeação para o metrô e embarcamos na linha vermelha até a estação Guilhermina Esperança, de onde iremos partir de ônibus rumo ao sarau.

Encontro: 14h
partida: 14h30 Estação Osasco
saída da Guilhermina: 16h30
destino: Sarau dos Mesquiteiros - E.E. Jornalista Francisco Mesquita - Rua Vanceslau Guimarães, 581.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Oficina de Trava-Línguas

Na última sexta-feira, 03 de maio, nosso coletivo voltou ao projeto Arrastão, só que desta vez, conhecemos o grupo do CCA, ficamos com a turma de 6 a 8 anos.

Iniciamos o encontro com apresentação de todos e um gostoso bate-papo sobre o trabalho dos Poetas Ambulantes dentro dos transportes. As crianças se mostraram encantadas e fizeram perguntas sobre as ações.

Em seguida falamos sobre a oficina que seria desenvolvida. Propomos uma discussão sobre o que é trava-línguas e perguntamos se eles conheciam algum. Então explicamos para ele o conceito de trava-línguas e suas características.

Dividimos a turma em grupos e distribuímos diversos travas-línguas para que treinassem e falassem. Depois de um determinado tempo os grupos apresentaram os trava-línguas que tinham sido selecionados para o restante da sala, foi a maior diversão.

Então propomos um desafio, ao sorteio de uma palavra, cada grupo deveria criar um trava-língua que tivesse a palavra sorteada. Os resultados foram ótimos, alguns grupos fizeram mais que um:


Palavra: RUA

A ratoeira arranhou o rato na rua e a aranha também.
O ramister bateu no rato na rua.
O ramister mora na rua.
O ramister gota de comer lixo na rua.

Bruno - Guilherme - Júlia - Wellington - Gabriel - Ian - Pablo

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Palavra: Garrafa

Rafa chutou a garrafa que agarrou a outra garrafa.


Vinícius - Thiago - Rodrigo - Isabel - Isabelle

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Palavra: Cravo

Trator cavou e plantou um cravo.



Duda - Stephany - Mariza - João - Miguel

******************************************************************************

Palavra: Mole

Maria mole enquanto os alunos molengavam de fazer a atividade
Maria Mole molengava do que o molenga molengava.



Wesley - Carol - Daniel - Cauã - João Victor

******************************************************************************

Palavra: Pedra

Pé de pedra pedreira no peito do Pedro é preto
e no samba da Tiririca
pimenta, pitanga, pipoca e pipa.

Lorrayne - Leandra - Tamires - Jennifer - Barbara - Renata

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E ainda, ganhamos diversos desenhos dos pequenos, como esta linda mensagem da Barbara:



 Adoramos a turma. Em breve TEM MAIS!

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Oficina Projeto Arrastão - Fotografia & Poesia 
(Turma Arte além dos Muros) - 24/04/2013
Equipe: Renata Armelin, Mel Duarte, Thiago Peixoto. 

Descrição da proposta: 

   Da mesma forma que lemos poemas, ficção, notícias, também somos capazes de “ler“ fotografias. Enquanto na escrita o que importa é articular a linguagem para comunicar algo, conseguimos dar significado a uma fotografia se soubermos utilizar e organizar os elementos que a compõe.
   No primeiro momento, os participantes tiveram contato com uma ou duas fotos e frases relacionadas a elas. O coordenador da oficina mostrou aos participantes o quanto essas frases estão mais próximas ou distantes da linguagem poética, preparando-os para desenvolver a proposta. Em seguida, o coordenador expôs algumas imagens aleatoriamente. Em duplas, os presentes escolheram a imagem que mais lhes agrada e juntos tentaram produzir uma frase curta, relacionada a essa foto, empregando a linguagem poética. Executaram a proposta com o apoio do orientador e de sua equipe. O próximo passo foi a organização destas frases de forma a criar um poema coletivo. Com o grupo, o coordenador discutiu qual seria a melhor disposição das frases. Alguns voluntários leram o poema em sua versão final.
   Já no segundo momento, ocorreu o inverso. O coordenador usou uma frase ou um pequeno poema como mote para que cada dupla fotografasse, dentro do espaço em que estava, algo que estivesse relacionado com a frase/poema. Assim foram produzidas diversas imagens. No último momento da oficina, fizemos uma apreciação coletiva dos trabalhos produzidos. 

Resultados

1ª parte



"Uma pessoa fazendo um caminho para sua volta, mas o mar o apagará" 
Guilherme e Airton


"Não importa a diferença entre sexo ou cor. Todos somos iguais com nossos sentimentos, medo e dor"
Andreza e Barbara
"Somos privados, por um muro, de viver outra realidade que é facilmente notável"
Tainá Santos e Vanessa C. 

"Nossa vida é traçada por diferentes galhos"
Hiago e Ianca

 "A felicidade também se encontra na dificuldade."
Afonso e Danilo

"Muitas famílias desalojadas por causa de um país sem estrutura"
Vanessa Bispo e Paloma Fragas

"Em meio a guerra o Amor está em jogo. Não há barreiras para amar!"
Janis Joplin e Joyce Oliveira

Poemas Coletivos

 1

Uma pessoa fazendo um caminho para sua volta, mas o mar o apagará
Nossa vida é traçada por diferentes galhos
Não importa a diferença entre sexo ou cor. Todos somos iguais com nossos sentimentos, medo e dor

 2
Muitas famílias desalojadas por causa de um país sem estrutura
Somos privados, por um muro, de viver outra realidade que é facilmente notável
Em meio a guerra o Amor está em jogo. Não há barreiras para amar!
A felicidade também se encontra na dificuldade.




2ª Parte


"Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo"
Carlos Drummond de Andrade
Foto: Bárbara e Andressa

"Amigo é mesmo folgado 
você dá a mão 
ele quer abraços"
Victor Rodrigues
Foto: Danilo e Afonso

"Postura reta, hein!" e colocou o livro equilibrado na cabeça da filha, cujo sonho era apenas lê-lo"
Edson Rossatto
Foto: Ailton e Guilherme

Antenado

Vê o mundo
Por uma caixa,
E ainda acha
Que sabe tudo.

Um parvo,
Um alienado.
E, contudo, 
Confuso
Diz estar antenado

Edweine Loureiro
Foto: Ianca e Hiago


"Quando o mundo abandonar meu olho. 
Quando meu olho furado de beleza for esquecido pelo mundo.
Que hei de fazer." Manoel de Barros
Foto: Igor e Douglas

"folhas no quintal
dançam ao vento 
com as roupas do varal"
Carlos Seabra
Foto: Joyce e Janis Joplin


"Preconceito, meu amigo, é quando o espelho dos outros não reflete você"
Felipe Valério
Foto: Tainá e Vanessa C


Germinal

"Planto 
com emoção
este verso
em teu coração"
Mario Quintana
Foto: Vanessa B e Paloma

Projeto Arrastão: http://www.arrastao.org.br





quarta-feira, 24 de abril de 2013

Oficinas Projeto Arrastão - ciclo 1

Nós ministramos duas oficinas com os alunos do ciclo 1, período da tarde, do projeto Arrastão. O grupo é de adolescentes entre 15 e 16 anos. A proposta das oficinas é apresentar aos jovens as diversas possibilidades da poesia.

A primeira oficina foi "Música é Poesia". O grupo foi estimulado a declamar ou cantar, algum trecho de música, falar nome de artistas que gostam, nome de canções, etc. Em seguida fizemos uma gincana, divididos em grupos, ao sorteio de uma palavra, o grupo devia cantar uma música que tivesse a palavra exata, o repertório e a memória dos adolescentes estavam ótimos, tivemos que escolher uma palavra extra para o desempate.

Depois discutimos com eles a possibilidade de compor uma música toda utilizando apenas palavras iniciadas com a mesma letra, apresentamos para eles alguns exemplos e, para nossa surpresa, eles nos apresentaram outros exemplos com as mesmas letras que as do nosso exemplo.

Então lançamos o desafio: compor uma poesia, curta, com palavras iniciadas com a mesma letra, porém, para dificultar um pouco, cada grupo escolheu 10 palavras para o outro grupo montar.

Letra H - Palavras: 

HARMONIA - HOJE - HIGIENE - HONRA - HORA - HERÓI - HOUVER - HENRIQUE - HORIZONTE - HOMEM


Letra T - Palavras:

TEU - TEMPO - TRAMA - TORCIDA - TORTURA - TESOURO - TEMPESTADE - 
TRANSTORNO - TUMULTO


Conversamos como podemos trabalhar a mesma melodia para diferentes músicas e  como podemos dar novas versões para músicas já existentes. Discutimos sobre processo criativo e fontes de inspiração então, para encerrar as atividades, propomos que os alunos reconstruíssem, a partir de trechos recortados, as músicas E.C.T. (Nando Reis, Marisa Monte e Carlinhos Brown) e Caleidoscópio (Paralamas do Sucesso), ficaram ótimas.

Nossa segunda oficina com este grupo foi de "Fanzine". Para dar início as atividades e quebrar o gelo, foi proposto aos alunos que dissessem alguma notícia que o tenha marcado, seja pela forma como foi apresentada ou pelo conteúdo em si. Então conversamos sobre o que é um fanzine, com uma breve contextualização histórica, explicamos aos adolescentes quando surgiram os primeiros fanzines, qual o propósito e como eram produzidos e distribuídos. Disponibilizamos para manuseio e apreciação, diferentes publicações, para que pudessem observar, comparar e compreender melhor sobre o que iriam fazer.

Então, divididos em grupos, os alunos escolheram um tema e receberam materiais para selecionar conteúdo para os fanzines. Depois, buscando apresentar as diferentes linguagens da poesia, foi proposto que os alunos buscassem em livros de poesias textos referentes aos temas abordados.

Abaixo as capas e introdução dos Fanzines produzidos.


Cool - tura

Raquel - Ana M. - Evelyn D. - Brandy

         




Esporte

Andreza - Henrique Lucio

                     


&

Danilo e Lima - Marcela Franco - Vinícius Deniz - Thabatta Noemy

                           











Sociedade

Igor Silva - Marcela Letícia - Thais Morais - Ingrid Melo