terça-feira, 26 de março de 2013

Ter Sarau terá Poetas Ambulantes


No próximo dia 16, terça-feira, nosso destino final será o Ter Sarau, que fica no bairro de Heliópolis. Como na última saída, nosso roteiro mais uma vez irá utilizar os três meios de transporte público de São Paulo: ônibus, metrô e trem, do jeito que a gente gosta... rs

Nosso dia começa com encontro e concentração na catraca da Estação Calmon Viana, linha 12 (Safira) da CPTM. Depois da chegada de todos, coordenadas e explicação sobre o itinerário e as ações, embarcaremos rumo ao Brás. Subindo e descendo dos vagões, os Poetas Ambulantes convidam os passageiros a embarcar e embalar em nossas poesias, com saraus e distribuição de poesias, a viagem fica mais agradável.

Do Brás nós embarcamos na linha 10, sentido Rio Grande da Serra, desembarcando na Estação Tamanduateí, de lá fazemos baldeação para a linha verde do metrô e embarcamos sentido Vila Madalena, desembarcando na Estação Sacomã.

No Sacomã tomamos diversas conduções, subindo e descendo dos ônibus até o destino final, Ter Sarau. Na caminhada do ponto de ônibus até o sarau iremos fazer cortejo pelo bairro convidando a comunidade para participar do sarau.

Encontro: 14h30- Estação Calmon Viana (na catraca, lado de dentro da estação)
Partida: 15h
18h00 - Saída do Sacomã
destino: Ter Sarau Estrada das Lágrimas, 2385

Programem-se e vem somar com a gente!

segunda-feira, 18 de março de 2013

Poesia como uma só


Em comemoração ao dia internacional da poesia o Boteco Ferraz vai promover, com o apoio cultural da Livraria Cortez, o sarau Poesia Como Uma Só, onde estaremos presentes com nosso time de poetas para fazer uma intervenção.

O microfone estará aberto a todos, para falar poesia, divulgar e comercializar seus trabalhos, livros, CDs, e artigos.

O Sarau começa a partir das 19h, é só chegar.

sexta-feira, 8 de março de 2013

A emoção tomou conta!


Ontem fizemos a nossa 7ª saída e, certamente, uma das mais lindas que vivenciamos.

Foi um dia intenso de poesia. Fizemos um itinerário longo, pegamos vários ônibus, metrôs e trens, cortamos a cidade desde o Parque do Estado até o Terminal Grajaú, para prestigiar e curtir o Sarau Sobrenome Liberdade, no Relicário Rock Bar.

Chegamos ao ponto de partida por volta das 13h30, ficamos na concentração, escrevendo e recitando poesia no ponto de ônibus mesmo, até dar o horário de sair. No primeiro trecho dessa saída o desafio foi um pouco diferente, porque além dos poetas, estávamos com a equipe do SPTV, que filmou parte do nosso trajeto para o quadro do Alessandro Buzo.

Saímos em oito poetas, Carolina Peixoto, Jefferson Santana, Ligia Harder, Lu’z Ribeiro, Mariane Staphanato Marina Vergueiro, Mel Duarte, Paulo D’Auria e Thiago Peixoto (mais o Alessandro Buzo, que estava de repórter, mas também declamou algumas poesias). A primeira parte do percurso foi feita de ônibus, até o metrô Praça da Árvore. Já nesse primeiro trajeto conseguimos uma interação muito grande com os passageiros, alguns deles declamaram poesias e ganharam livros. Em frente à estação fizemos um pequeno sarau para as pessoas que estavam no ponto de ônibus, demorou pra algumas pessoas entenderem o que estávamos fazendo, mas com o tempo foram se desarmando e algumas inclusive se arriscaram a recitar para ganhar livros e, foram entrevistados pelo Buzo. Nessa hora, ganhamos um reforço de peso no time de poetas, ninguém menos que o Victor Rodrigues se juntou a nós para fazer o restante do percurso.

A equipe de TV encerrou a cobertura na Praça da Árvore. Então, entramos na linha azul do metrô, onde encontraríamos mais dois poetas para nos acompanhar, o Bruno Marselha e o Alex Jardim (Cabelo). O trajeto até a estação da Luz foi bem agitado, trocamos algumas vezes de vagão, conseguimos atingir muitas pessoas, arrancar os sorrisos, aplausos e manifestações de gratidão por termos intervido de alguma forma no dia deles.

Para nossa surpresa, quando desembarcamos na Luz para fazer baldeação para a Linha Amarela, conseguimos mais dois companheiros, James (18) e Thais (17), um jovem casal a caminho de casa (moram em Ferraz Vasconcelos), que instigados pela poesia desceram do metrô junto conosco e pediram para nos acompanhar pelo restante do trajeto, (como se precisassem pedir, rs). Esse acontecimento empolgou ainda mais a todos nós, que começamos uma nova intervenção nas dependências do metro, em direção à plataforma da linha amarela. Quando embarcamos o Sarau já começou na mesma hora, e só acabou pela necessidade de desembarcar, do contrário estaríamos lá até agora, rs. O ambiente na Linha Amarela é muito favorável a poesia. O metrô não faz movimentos bruscos, os trem são fechados, com ar condicionado, não tem barulho externo e não existe divisória de vagão, ou seja, deu pra atravessar o trem inteiro e impactar praticamente todos que embarcaram conosco.

Na estação Pinheiros, o trajeto para fazer a baldeação do metrô para a CPTM foi também um capitulo à parte. Começamos a declamar todos juntos, em alto e bom som, diversas poesias em coro. Como a estação é enorme, nosso grito ecoou de tal forma que em todos os andares tinham gente olhando para as escadas rolantes abaixo, tentando identificar de onde vinham as mensagens entoadas ao ar.

O percurso pela Linha Esmeralda da CPTM também foi incrível. Nas primeiras estações o vagão ainda estava vazio, permitindo performances mais ousadas, como a do Bruno com o Cabelo que encenaram um assassinato, narrado pela poesia. Depois com o tempo, o trem ficou lotado, fator que também foi muito favorável a nossa ação, pois o sarau ficou mais intimista, com poeta e passageiro mais próximos, proporcionando uma troca de energia foi intensa.

Na Estação Socorro desembarcamos para encontrar mais uma poeta, a Pri Mastro e para nossa surpresa, os passageiros do trem que estávamos ficaram nos chamando para voltar e seguir viagem com eles. O trem lotado das 17h30 até tentou nos intimidar, mas não conseguiu, a poesia foi maior e embarcamos novamente, sentido Grajaú. Foram mais alguns minutos de intensa adrenalina e euforia regados a poesia. Ao chegar, desembarcamos cantando Grajauex, música do Criolo, que virou trilha sonora do bairro.

Fizemos um cortejo pelas ruas, a caminho do Sobrenome Liberdade, chamando os moradores para nos acompanhar. O Sarau, que além de nós, recebia também a Tenda literária, foi uma enorme celebração em torno da palavra. Houve lançamento da Saga de Writer, livro do Bruno Pastore, e o show LiKa Rosa, que quase botou o Relicário Rock Bar abaixo, foi realmente muito bom.

Para nossa surpresa, alegria, emoção, comoção e lágrimas (muitas lágrimas), o James, garoto de Ferraz Vasconcelos, que saiu do seu trajeto para nos acompanhar até outro extremo da cidade, pediu para declamar uma poesia. Ele foi até o microfone e disse que esse foi um dos dias mais feliz da vida dele. Disse que acredita ser necessário fazer revolução no mundo, mas nunca pensou que isso fosse possível sem Guerra, e nós mostramos a ele que era. Disse ainda, que estava muito feliz por ter se permitido fazer essa loucura, e que esse dia mudou a vida dele pra sempre. O nosso também.

Além do SPTV, a Veja São Paulo também mandou uma repórter, que acompanhou-nos o trajeto inteiro, a matéria vai sair na edição da próxima semana.

Gostaríamos mais uma vez de agradecer a todos que acreditam nesse projeto e de alguma forma o apoiam, direta ou indiretamente, seja escrevendo poesias para nós distribuirmos, seja nos acompanhando nas saídas, seja abrindo espaço para nós falarmos sobre ele. Obrigado especial ao Renan Inquérito e a Elizandra Souza que doaram os livros distribuídos nessa saída.

O Poetas Ambulantes é feito por pessoas que amam poesia e, principalmente, amam estar junto lutando para colocá-la cada vez mais na vida das pessoas.

sábado, 2 de março de 2013

Poetas Ambulantes Sobrenome LIBERDADE


É isso mesmo, nossa próxima saída tem como destino o sarau que não tem nome, mas o Sobrenome é Liberdade. Estamos muito ansiosos para esse encontro no Grajaú, o sarau além da presença dos Poetas Ambulantes, estará recebendo a visita dos poetas da Tenda Literária e ainda, encerra a noite com um pocket show da cantora Lika Rosa, não tem pra que ficar de fora.

Nosso encontro será na frente do Parque do Estado, aquele perto do zoológico. Ficaremos lá por meia hora para aguardar a chegada de todos, fazer um pequeno aquecimento e uma boa energização de boas vibrações pra começar o dia de poesia.

Desta vez o trajeto terá ônibus, metrô e trem. Começamos pegando ônibus em direção à Estação Saúde para embarcar no metrô até a Estação da Luz e de lá, embarcar na linha amarela até a Estação Pinheiros.
Em Pinheiros faremos baldeação para a linha esmeralda do trem e seguimos até a estação Terminal Grajaú. Então, munidos de megafone faremos cortejo poético pelo bairro convidando todos a participarem do sarau, que começará as 20h.

Nesta saída teremos os livros Águas da Cabaça, da Elizandra Souza e o #poucas palavras, do Renan Inquérito, que nos doaram para serem distribuídos para os passageiros. MUITO OBRIGADO!

"UM DIA POETAS AMBULANTES E NADA SERÁ COMO ANTES"

encontro: 13h30 - Parque do Estado - Avenida Miguel Estéfano, 3687 (próx. zoo)
saída: 14h00
previsão de chegada na CPTM (Estação Pinheiros) - 16h30
previsão de chegada no Grajaú - 17h30